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segunda-feira, 25 de maio de 2009

CONSUMIR SEM POLUIR

Faxina Sustentável

O Menino Maluquinho

Trago do Blog O FUTURO DO PRESENTE a dica excelente da Mercedes Lorenzo que, atenta à necessidade de consumir sem poluir, resolveu experimentar e acabou encontrando uma fórmula maravilhosa de material de limpeza que não usa cloro, alvejantes, detergentes, enfim, nenhum produto químico agressivo ao Meio Ambiente.

Para quem nunca pensou sobre o assunto, a quantidade de cloro e produtos agressivos ao Meio Ambiente despejados no esgoto nas grandes cidades é absurda e o esgoto vai parar no rio que vai para os mares e… Sabe aquela história de corais morrendo, de mortandade de peixes… Nós somos responsáveis também. Pense nisso e depois de ler a “dica” da Mercedes, vai ver que pode ser prático, econômico e, principalmente ecológico fazer seu próprio material de limpeza doméstica!

O Planeta agradece e o Futuro também .

PRODUTOS DE LIMPEZA ATÓXICOS E EFICAZES

“Quando paramos para pensar nas atitudes que podemos tomar em relação à nossa saúde e à saúde do meio ambiente, invariavelmente tudo começa na nossa casa.

Assim como a separação do lixo para reciclagem, a escolha de alimentos sem agrotóxicos, etc… o uso de produtos de limpeza também pode ser pensado com critério.

Buscando informações a esse respeito, fiquei surpresa com a quantidade de receitas de produtos de limpeza caseiros e não poluentes disponível na internet, para quem quiser realmente deixar de despejar pelo ralo aqueles líquidos coloridos e perfumados que escondem vários componentes nocivos (e na maioria das vezes bem pouco eficientes).

Uma outra informação, que poderíamos chamar mesmo de alerta, vem da Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos: a agência afirma em relatório que a poluição do ar no interior das casas é um dos problemas de saúde ambiental mais importantes do país.

A concentração de substâncias químicas nocivas provenientes de produtos de limpeza tóxicos é de 2 a 70 vezes mais alta do que nos ambientes externos.

Foram detectadas 150 substâncias químicas nas casas.
E parece que a situação é a mesma no Brasil.

Diante desse quadro, porque não experimentar as inúmeras alternativas ao nosso dispor?
Foi o que resolvi fazer.

Já consegui substituir quase a totalidade dos produtos de limpeza aqui de casa, e agora posso afirmar com absoluta certeza: não há dificuldade nenhuma nessa mudança.
Um bom exemplo é a receita de limpador multiuso ecológico que deixo para vocês a seguir, encontrada no site do IPEMA ( http://www.ipemabrasil.org.br/receita.htm ), que me deixou absolutamente encantada.

Esse limpador pode substituir sozinho 80% de tudo o que há na sua prateleira: ele limpa pisos, azulejos, banheiro, cozinha, fórmicas, granito, ardósia, vidros… nem sei o que mais!

E o mais bacana é que limpa com facilidade, sem precisar fazer força.
O cheiro é agradável e o preço é ridículo.

Todos os ingredientes são biodegradáveis, e eu os encontrei numa farmácia de manipulação (fora o vinagre, que comprei no mercado).

Veja só:

  1. · Vinagre branco – (1 colher de sopa)
    · Amônia líquida (amoníaco) – (1 colher de sopa)
    · Bicarbonato de sódio – (1 colher de sopa)
    . Ácido bórico (bórax) – (1 colher de sopa)
    . 1 litro de água

Como qualquer produto de limpeza convencional, mantenha os produtos ecológicos fora do alcance de crianças e animais domésticos.

Minhas dicas: se quiser “incrementar” o produto com um cheirinho gostoso, em vez de água pura use um chá forte (sem açúcar) feito de folhas de alecrim, folhas de eucalipto ou casca de limão fervido e coado. Eu faço uma receita dupla (dois litros de água e duas colheres de cada ingrediente) para deixar pronta numa garrafa PET devidamente rotulada, na área de serviço.
Agora é com você!”



Matéria relacionada: Faxina Sustentável II

http://ecoamigos.wordpress.com/2007/10/09/faxina-sustentavel-ii/

sábado, 23 de maio de 2009

Dica da SEMANA 5 - Produtos Naturais


Faxina boa e barata

Acredite: alimentos e outros itens que você tem na despensa podem se sair muito bem na limpeza da casa. Veja abaixo quais são e como usá-los.

Óleo de Soja

Mantém janelas e esquadrias de alumínio sempre brilhando. É só limpá-las uma vez por mês com uma mistura de óleo de soja e álcool em partes iguais. Em seguida, passe um pano macio ou flanela.

Cravo-da-índia

Perfuma a cozinha. Dentro de um borrifador, coloque álcool e um punhado de cravos. Deixe descansar por alguns dias. Depois, borrife no ambiente. Além de perfumar, afasta os insetos.

Pasta de dente

Tira manchas de líquidos em móveis. Passe um pano umedecido com um pouco de pasta branca. Depois, dê polimento com uma flanela.

Fonte: abril.com.br

Demônio da Tasmânia corre risco de extinção

23 / 05 / 2009

Demônio-da-tasmânia entra para a lista de animais ameaçados na Austrália

O demônio da Tasmânia, o maior marsupial carnívoro existente, foi incluído na relação das espécies em perigo de extinção, devido à propagação de um câncer que já reduziu sua população em 70%, informou nesta sexta-feira (22) o governo australiano.

"Esta doença reduziu em 70% a população do demônio da Tasmânia desde que foi detectada, em 1996", disse o ministro do Meio Ambiente, Peter Garrett.

Esta espécie está sendo afetada por um tumor facial que acaba impedindo sua alimentação.

O governo australiano já destinou 7,5 milhões de dólares, nos últimos cinco anos, a programas para salvar o demônio da Tasmânia.

(Fonte: Yahoo!)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Dica da SEMANA 4 - Produtos Naturais

Elementos naturais substituem os produtos químicos na hora da faxina

Miolo de pão

É ótimo para limpar papel de parede. Use-o como uma borracha para apagar manchas e riscos.


Leite

Remove marcas de caneta. Basta esfregá-lo com cuidado no tecido.



Fonte: abril.com.br

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Dica da SEMANA 3 - Produtos Naturais

Elementos naturais substituem os produtos químicos na hora da faxina


Sal
Lustra panelas. Quando não tiver sabão, coloque um punhado de sal na bucha, esfregue e deixe os utensílios de metal brilhando.

Fonte: abril.com.br

sábado, 16 de maio de 2009

Dica da SEMANA 2 - Produtos Naturais

Elementos naturais substituem os produtos químicos na hora da faxina

Vinagre de álcool branco
Limpa tapetes e carpetes. Para cada litro de água, coloque 2 colheres (sopa) de vinagre. Também serve como desinfetante.
-Remove o mofo do rejunte dos azulejos. Com o auxílio de uma escova de dentes velha, passe uma boa quantidade de vinagre puro. Deixe agir por duas horas e, depois, lave com água e sabão.

Fonte: abril.com.br

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dica da SEMANA 1- Produtos naturais

Elementos naturais substituem os produtos químicos na hora da faxina


Acredite: alimentos e outros itens que você tem na despensa podem se sair muito bem na limpeza da casa. Veja abaixo quais são e como usá-los.


Limão

Substitui a água sanitária. Quando as roupas estiverem amareladas, coloque-as de molho em água com pedaços de limão. Elas ficarão brancas e cheirosas. A fruta também é ótima para limpar as bocas do fogão: com uma esponja de aço, esfregue suco de limão com sal ou bicarbonato de sódio.

Fonte: abril.com.br

domingo, 10 de maio de 2009

Meio Ambiente? Não..Ambiente INTEIRO

A cada dia a situação fica pior, a poluição aumenta!!!!
`Mas o que eu tenho a ver com isso?
Eu só quero viver a minha vida
e comprar as minhas coisas´

Essa fala eu ouvi de uma pessoa, amiga, que eu pensava ter uma certa cultura e respeito pelo planeta e meio ambiente.
Essa frase foi pronunciada após lançar uma embalagem de goma de mascar pela janela do carro!

Amiga, eu lamento muito!
Você não é amiga do Planeta Terra, nem do ecossistema!
Infelizmente, ele também não será seu amigo!

Meio Ambiente

Um trabalho de um adolescente para nos fazer pensar mais no amanha, como se fossemos eternos!!!!

Pois é nossa responsabilidade!!

sábado, 9 de maio de 2009

ORAÇÃO PARA UM MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL

Autores: Claudine Okabe, Raimundo do Rosário. (especialistas em Sociologia e Educação Ambiental) Belém-Pa.

Pai , tu que criastes o universo, e nele o planeta terra:
Reeduca os teus filhos, a respeitarem a natureza
Fortalece em cada um deles, o sentimento de sustentabilidade, ao cuidar de si mesmo,
(na higienização, na alimentação no repouso saudável).
Daí a eles Senhor, respeito, amor e tolerância para o convívio com o seu semelhantes. (Re)ensina-os a lidar com a natureza.
Não os deixe, em suas interações com o meio, degradar, entulhar , envenenar, queimar, impactar etc.
Orienta-os Senhor! para que eles, os teus filhos, respeitem as leis:
Do trânsito, Dos códigos de postura das cidades.
Do silêncio alheio Das propagandas enganosas veiculadas pela mídia.
Respeitem os direitos dos idosos e deficientes.
Contra o cinismo daqueles que “furam fila”.
Contra a corrupção e da impunidade política.
Do abuso de autoridade de gestores.
Daqueles que provocam o stress emocional ao seu próximo.
Liberta-os Senhor!
Da fome , do desemprego, da hipocrisia, da mendicância, da prostituição infanto-juvenil, do modelo social do Ser e não do Ter.
Enfim das injustiças.
Perdoa-nos Senhor:
Pela falta de tempo para cultivarmos uma vida fraterna,
Pelas atrocidades que até agora estamos comentando ao meio ambiente.
Por não respeitarmos as diferenças sócio-culturais.
Nos daí Hoje Senhor:
Sabedoria para elaboração de tecnologias limpas e saudáveis ao meio ambiente.
Livra-nos Senhor: de uma ausência de sustentabilidade.
Elimina da mente humana a ganância desenfreada na busca inconsequente do lucro pelo lucro.
Te pedimos Senhor:
Mudanças em nossos valores culturais, deixando de depredar a natureza, assimilando valores de preservação sustentável, ao praticar permanente da Educação Ambiental.
Que todos não só assimilem mais pratiquem seu dia a dia a EA, de maneira comprometida na busca da qualidade de vida para todos.
Por tudo isso te agradecemos Senhor.
Amém



A BIODIVERSIDADE DA AMAZONIA.............


Dizem que Amazônia é o pulmão do mundo

E estão querendo poluí-la também

Em pleno século XXI

Será que não vão pensar em ninguém?


A biodiversidade está sendo

Afetada por nossa irresponsabilidade

Daqui um tempo

Essa variedade será raridade


Além de destruir as espécies de animais

Também vão destruir as espécies vegetais

Precisamos fazer algo mais

Para a Amazônia viver em PAZ


As plantas estão morrendo

E as aves estão voando

Os animais estão correndo

E as pragas estão chegando


Os locais de construção de linhas

Serão construídas casinhas

Onde hoje existem seringueiras

Amanhã surgirão cachoeiras


Para onde será que vão

Os animais de estimação

Da floresta que parece um mundão

Será que só em nossa imaginação?


Será que isso vai acabar um dia

Ou vai durar o resto da vida

Então, vamos ter consciência

E ajudar a Amazônia inteira

Autoras: Deive e Rosane

Ano: 7º A
Núcleo Escolar João Gonçalves dos Santos (Municipal)
São Luis do Paraitinga - São Paulo

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A Vida em nossas mãos

O planeta pede socorro





Veja só minha gente
Preste muita atenção
O Planeta pede socorro
É o que grita a nação!

Fábricas e grandes empresas
Causadores principais
Destrói o meio ambiente
E os nossos animais.

A poluição está em alta
Causando destruição
Formando as chuvas ácidas
Que destrói a vegetação.

O aquecimento global
Aumenta o nível do mar
Destrói nossas geleiras
E agora, onde isso vai parar?

O causador disso tudo
É o próprio ser humano
Poluindo nosso planeta
E a nossa água acabando.

O planeta pede socorro
A água está contaminada
O ar está poluído
E ninguém faz nada.

Esta história pode mudar
Depende dos nossos atos
Vamos unir nossa gente
Terminando com os desacatos.

Nosso rio corre água
Faz brotar a plantação
A vida só continuará
Depende da conscientização.

Atenção minha gente
Aqui fica um recadão
Diga não ao desperdício
E promova a preservação.

Autora: Maria Nanciete Castro

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Carta da Terra – O princípio da sustentabilidade

Dal Marcondes

Um dos grandes desafios do movimento pela sustentabilidade é tomar o cuidado para não “reinventar a roda” a cada desafio que encontra. Muitas pessoas, organizações e empresas que estão buscando ter um comportamento mais sustentável, ou seja, ambientalmente correto, socialmente correto e economicamente justo, tem dificuldade em saber por onde começar.

Eu acredito que a Carta da Terra é o melhor lugar para começar. É um documento que envolveu milhares de pessoas e organizações em sua redação e reflete o importante compromisso que deve haver entre as gerações.

A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação.

O texto da Carta da Terra

CARTA DA TERRA

PREÂMBULO

Estamos num momento crítico da história da Terra, numa época em que a humanidade tem de escolher o seu futuro. À medida que o mundo se torna cada vez mais interdependente e frágil, o futuro encerra, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para avançar, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana, e uma só comunidade na Terra, com um destino comum. Devemos conjugar forças para gerar uma sociedade global sustentável, baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça económica, e numa cultura da paz. Para alcançar este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos a nossa responsabilidade uns para os outros, para com a grande comunidade da vida, e para com as gerações futuras.

Terra, a Nossa Casa


A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, a nossa casa, está viva como comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da sobrevivência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação das comunidades vivas, e o bem-estar da humanidade, dependem da manutenção de uma biosfera saudável em todos os seus sistemas ecológicos, uma enorme diversidade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O ambiente global com seus recursos não renováveis, é uma preocupação comum a todas as pessoas. A protecção da beleza, diversidade e vitalidade da Terra é um dever sagrado.

A Situação Global

Os padrões dominantes de produção e consumo estão a provocar a devastação dos ecossistemas, a redução drástica dos recursos, e uma explosiva extinção de espécies. As comunidades estão a ser minadas. Os benefícios do desenvolvimento não são partilhados equitativamente, e o fosso entre ricos e pobres aumenta colossalmente. A injustiça, a pobreza, a iletracia e os conflitos armados têm aumentado, e são a causa de muitos sofrimentos. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológicos e sociais.
As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas mas evitáveis.

Desafios para o futuro

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou pôr em risco a nossa existência e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais nos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas estiverem ao alcance de todos, o desenvolvimento humano estará voltado, primariamente, a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer todos e reduzir os impactes sobre o ambiente. O crescimento de uma sociedade civil global está a criar novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Os nossos desafios em questões ambientais, económicas, políticas, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos estabelecer soluções que incluam todos estes aspectos.

Responsabilidade Universal


Para aceitarmos estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade global, bem como com as nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e do mundo, no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um partilha da responsabilidade pelo bem-estar actual, e o futuro da humanidade e de todo o mundo vivo. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com todas as formas de vida é fortalecido quando vivemos com reverência pelo mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade, considerando o lugar que ocupa o ser humano da Natureza.

Necessitamos urgentemente de uma visão conjunta de valores básicos, para proporcionar um fundamento ético à comunidade global emergente. Por isso, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como objectivo comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será guiada e avaliada.


PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR A COMUNIDADE DA VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda a sua diversidade.

a) Reconhecer que todos os seres estão interligados e que cada forma de vida tem valor, independentemente da sua utilidade para os seres humanos.

b) Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.


2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.

a) Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de impedir danos causados ao ambiente, e de proteger os direitos das pessoas.

b) Assumir que o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder implica aumento da responsabilidade na promoção do bem comum.

3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

a) Assegurar que as comunidades, a todos os níveis, garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais, e proporcionem a cada um a oportunidade de usar o seu potencial.

b) Promover a justiça económica e social, proporcionando a todos alcançar uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.

4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.

a) Reconhecer que a liberdade de acção de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.

b) Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apoiem, a longo prazo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.

Para poder cumprir estes quatro grandes compromissos, é necessário:

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

5. Proteger e repor a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica, e pelos processos naturais que sustentam a vida.

a) Adoptar planos e estratégias de desenvolvimento sustentável, a todos os níveis, que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integrante de todas as iniciativas de desenvolvimento.

b) Estabelecer e proteger de forma viável as reservas naturais e a biosfera, incluindo regiões selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar a nossa herança natural.

c) Promover a recuperação de espécies e de ecossistemas ameaçados.

d) Controlar e erradicar organismos não-nativos ou geneticamente modificados que causem dano às espécies nativas, ao ambiente, e prevenir a introdução desses organismos.

e) Gerir o uso de recursos renováveis como a água, o solo, os produtos florestais e vida marinha de uma forma que não ultrapasse as taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.

f) Gerir a extracção e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis por forma a que diminuam a exaustão e não causem dano ambiental grave.

6. Prevenir os impactes negativos para o ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma abordagem de precaução.

a) Orientar acções para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais, mesmo quando a informação científica for incompleta ou inconclusiva.

b) Impor o ónus da prova àqueles que afirmarem que a actividade proposta não causará dano significativo, e responsabilizar as partes pelos danos causados no ambiente.

c) Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas consequências humanas globais, cumulativas, de longo prazo, indirectas e de longo alcance.

d) Impedir a poluição de qualquer parte do ambiente, e não permitir o aumento de produção de substâncias radioactivas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.

e) Evitar que o ambiente seja danificado por actividades militares.

7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

a) Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos

b) Atuar com restrição e eficiência em relação ao consumo energético e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar e a eólica.

c) Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência equitativa de tecnologias ambientais seguras.

d) Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda, e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.

e) Garantir acesso universal aos cuidados médicos que fomentem a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.

f) Adoptar modos de vida que acentuem a qualidade de vida e a subsistência material num mundo finito.

8. Desenvolver o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a permuta aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido.

a) Apoiar a cooperação científica e tecnológica internacional relacionada com a sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.

b) Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual, em todas as culturas, que contribuam para a protecção ambiental e o bem-estar humano.

c) Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a protecção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis no domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÓMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

a) Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os necessários recursos nacionais e internacionais.

b) Proporcionar educação e recursos a cada ser humano, para assegurar uma subsistência sustentável, e proporcionar segurança social, e rendimentos sociais a todos aqueles que não capazes de manter-se por conta própria.

c) Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir aqueles que sofrem, e
permitir-lhes desenvolver as suas capacidades e alcançar as suas aspirações.


10. Garantir que as actividades e instituições económicas, a todos os níveis, promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável.

a) Promover a distribuição equitativa da riqueza internamente e entre as nações.

b) Promover o desenvolvimento dos recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento, e isentá-las de dívidas internacionais onerosas.

c) Garantir que todas as transacções comerciais apoiem o uso de recursos
sustentáveis, a protecção ambiental e normas laborais progressistas.

d) Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum, e responsabilizá-las, pelas consequências das suas atividades.

11. Afirmar a igualdade e a equidade entre sexos como pré-requisito para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência na saúde e às oportunidades económicas.

a) Assegurar os direitos humanos das mulheres e das jovens e acabar com toda a violência contra elas.

b) Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural, como parceiras plenas e paritárias, decisoras, líderes e beneficiárias.

c) Fortalecer as famílias, e garantir a segurança e a educação de todos os membros da família.

12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar psíquico, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e das minorias.

a) Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como baseadas em raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.

b) Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, educação, terras e recursos, assim como às suas práticas, relacionadas com formas sustentáveis de vida.

c) Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir o seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.

d) Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e capacidades necessárias para um modo de vida sustentável.

a) Oferecer a todos, especialmente às crianças e aos jovens, oportunidades de educação que lhes permitam contribuir activamente para o desenvolvimento sustentável.

b) Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na Educação para a sustentabilidade.

c) Intensificar o papel dos média no sentido de aumentar a sensibilização para os desafios ecológicos e sociais.

d) Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.

15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração


a) Impedir maus tratos aos animais integrados em sociedades humanas e protegê-los de sofrimentos.

b) Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca, que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.

c) Eliminar ou evitar até ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.

16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz

a) Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, internamente e entre as nações.

b) Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos armados e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.

c) Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não-provocativa da defesa, e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.

d) Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.

e) Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a protecção ambiental e paz.

g) Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações correctas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a universalidade da qual somos parte.

O CAMINHO EM FRENTE

Como nunca antes na história, o destino comum chama-nos para encontrar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adoptar e promover os valores e objectivos da Carta.

Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. A nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão as suas próprias e distintas formas de concretizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca iminente e conjunta pela verdade e pela sabedoria.

A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmoniosamente conjugar diversidade com unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objectivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo o indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade eficaz.

Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar o seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir as suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra como um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.

Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova veneração face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.

Para mais informações - http://www.cartadaterrabrasil.org

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sobre Mim - Uma Flor no asfalto

Eu sou aquela mulher que faz a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores...

Sabedoria é agir com suavidade, com diplomacia, e não brigar com os obstáculos.


Dicas para enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualizade!

O jogo mudou
Ecologia deixou de ser um assunto restrito a entusiastas e cientistas. O tema, muitas vezes visto como árduo no passado, agora ocupa as manchetes de jornais e, até, as colunas sociais.

O que era chato ficou chique. Empresas, mídia, governos, bancos, astros de Hollywood e do Brasil passaram a discutir – com urgência – como fazer para salvar o homem do aquecimento global e melhorar a qualidade de vida na Terra.

A noção de sustentabilidade – desenvolvimento que não compromete o futuro – começa a ganhar as ruas. O movime
nto Planeta Sustentável faz parte dessa corrente que pretende amenizar nosso impacto sobre o ambiente e tornar a convivência social cada vez mais civilizada.

Este manual quer provar como é possível promover pequenos gestos que conduzirão a grandes mudanças se forem adotados por todos nós. Um bom começo é praticar os “três erres”: reduzir, reutilizar e reciclar. As dicas e informações que você vai ler aqui podem ser aplicadas no dia-a-dia agora mesmo, em sua própria casa, no trabalho, circulando pelas ruas e em sua vida pessoal.


A luta pela sustentabilidade será vencida em diversas frentes – que vão da tecnologia à política. Mas em todas elas será preciso a mudança de hábitos pessoais. Veja como começar a modificar os seus. É preciso fazer algo. E devemos fazer já.
O que você precisa saber para fazer um planeta melhor
Entenda porque é tão importante reduzir o consumo de três itens imprescindíveis nos dias de hoje: água, energia elétrica e combustíveis
água Ela até cai do céu, mas é um recurso esgotável e raro em muitos lugares do mundo. Se, em apenas cinco minutos, você escovar os dentes com a torneira escancarada, 12 litros de água potável serão desperdiçados.

Energia elétrica O consumo cada vez maior requer a construção de mais usinas hidrelétricas e mais florestas vão desaparecer para dar lugar a elas. O simples gesto de desligar as luzes dos ambientes, quando estiverem vazios, pode ajudar a evitar isso.

Combustíveis A queima dos fósseis
, como o diesel e a gasolina, é a maior responsável pela emissão de gases do aquecimento global. Segundo o urbanista e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner, “nas grandes cidades são produzidos 75% de todo o CO2 jogado na atmosfera”. Pense nisso antes de entrar no carro só para ir à padaria da esquina.




sexta-feira, 1 de maio de 2009

A Carta da Terra lança sua primeira campanha de mobilização no Brasil

A Carta da Terra lança sua primeira campanha de mobilização no Brasil

Por Redação do Instituto Ethos

Em 22 de Abril, Dia Mundial da Terra, a iniciativa A Carta da Terra, extensão brasileira do movimento The Earth Charter, lançou sua primeira campanha de comunicação no Brasil. O objetivo é motivar as pessoas a conhecer a declaração de princípios éticos A Carta da Terra, compreender seus conceitos e aplicá-los como uma orientação para suas atividades diárias. (A Envolverde publicou o Texto da Carta da Terra em homenagem ao planeta no último dia 22 - http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=58306&edt=)

A campanha está ancorada num filme de 60 segundos que será veiculado pelas principais emissoras de televisão por assinatura do país, com apoio diferenciado da MTV, emissora de TV aberta. O comercial é uma animação produzida voluntariamente a partir de desenhos feitos por crianças da Casa do Zezinho, entidade social que visa promover a cultura e educação entre crianças carentes da comunidade do Capão Redondo, em São Paulo (SP).

A campanha aborda o momento atual da crise financeira como uma importante oportunidade para reavaliarmos nossos valores e assumirmos um compromisso ético que prime pelo bem comum e pela responsabilidade universal, assegurando a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e futuras gerações. Os princípios éticos da declaração A Carta da Terra ajudam a nortear os diferentes níveis da sociedade para as águas calmas do respeito, integridade ecológica, justiça social e econômica, democracia, não-violência e paz.

Sobre A Carta da Terra

A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Ela foi estruturada em quatro grandes tópicos:
1. Respeito e cuidado pela comunidade da vida
2. Integridade Ecológica
3. Justiça Social e Econômica
4. Democracia, não-violencia e paz.

O documento busca inspirar as pessoas e os diferentes setores da sociedade para um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança, mas também um chamado à ação.

Sua história começa em 1987, quando a Comissão das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, por meio do documento Nosso Futuro Comum, recomendou a redação de uma nova carta sobre o desenvolvimento sustentável com o objetivo de ajudar a construir no século 21 uma sociedade global justa, sustentável e pacífica.

Em 1992, num evento paralelo à Eco-92, realizada no Rio de Janeiro, foi elaborada a primeira versão de A Carta da Terra. Houve então um processo participativo em todos os continentes, que durou oito anos e contou com a contribuição de milhares de pessoas de todas as raças, credos, idades e profissões, incluindo especialistas em ciências, filosofia, ética, religiões e leis internacionais.

Em 29 de junho de 2000, no Palácio da Paz, em Haia, na Holanda, a versão definitiva foi finalmente lançada e imediatamente assumida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O Brasil esteve presente nesse movimento desde seu nascimento. Participou da elaboração do texto e de suas revisões e atualmente conta com representantes no Conselho da Iniciativa da Carta da Terra.

Para ver o filme da campanha de mobilização de A Carta da Terra, clique em: http://www.vimeo.com/4183503


(Envolverde/Instituto Ethos)